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CRASH again..with any means necessary!

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We publish here the translation in English and Portuguese of the statement of Laboratorio Crash of Bologna after his eviction on last 8th August.

Thanks to Guilhotina.info who made the translation!

 

 English version

 

CRASH AGAIN… WITH ANY MEANS NECESSARY!

This morning, two occupied social centres were evicted in Bologna. The first one, Labas, that in the evening before, voiced the imminent repressive fallback and convoked a solidarious picket, and the second eviction, ours, came at the same time and under the astonished eyes of the neighbours. A double repressive that in one morning, removed from the city two spaces of self-management and aggregation. As one can see, our history is long and it sinks its’ roots in the generation post-Geneva G8 in which in Bologna it’s chosen to agreggate and organise in the womb of social antagonism, of radical politics and culture in Laboratorio Crash! that in the long years, the sucession of diverse administrations of the county has repressed and refused the reinvindications of the self-managed spaces of the local entities. To this securitarian and authoritarian policy, we won’t bend down our head, and eviction after eviction, confrontation after confrontation, we always continued occupying abandoned spaces of the city, be it public or private, putting them to the service of a laboratory of antagonistic politics, radical and alternative culture, of juvenile aggregation, and not only. And like this we will, in the lack of an answer to the strong will that our territory expresses of having spaces linked to the practice of self-management and self-organization.

It’s not our will to list the activities, the social laboratories, the cultural projects, and the events of different sorts, that in the course of 17 years caracterized our way, but to announce that in the absence of a space closed by four walls and a roof, we’ll bring all of our world to the center of the city, in any square, day after day, and whatever may be the hour together with the young, with the less young, that in in any way participated and accompanied our iniciatives.

Be it the center or the periphery, both are full of empty buildings not being used as the struggle for housing rights has shown, and it’s fair that they come to use to serve the demands of the territory. If the powers of the city want to continue relating to the experiences of occupations and self-management only through the use of the baton and the riot police, if it’s not wanted now, for sure that we won’t be intimidaded or preoccupied, such is the certainty of being the in the just, strong is the conscience to satisfy important needs that press and move our city.

And like this, it will be occupation after occupation!

This eviction of Lab. Crash comes when the magistrate enclosed a preliminary order dating the past 4th of August. The first preliminary order was emanated 10 years past and was disresgarded, we won the penal process with all the accused absolved, while the civil process was seen by the justice official as a “normal” expulsion, the next acess to the case is dated the 16th of Setember. The property, in the speculation and investment fund Prelios, has always refused the will to sit down in a table without the guaranty of a representative of the county hall, and thereby we arrive to today’s eviction, ordered by the general attorney, acted by the police forces, and made possible by the unwillingness of the administration.

This is the governence mechanism that regulates the territory of Bologna, guaranteeing to the hedgefunds of immobiliary speculation and investment to risk always too much, stomping with great violence housing rights and removing reclaimed spaces of social and cultural aggregation. This is not our Bologna, where a guaranteed minority of the PD (Democratic Party) speculates, enjoys and risks, while the other, the majority that dares to self-organize to be able to develop aggregation, self-management, and alternative is repressed and attacked by the security forces. We are a part of an indomitable Bologna where the excluded, the youth, the precarious, and the working-class are self-organised and struggling to not suffer in silence anymore the abuses and overbearance of power, and it will be this city that in the next weeks will go to the squares and to the streets in a new station of social conflict.

We express solidarity to Labas that was evicted simultaneously, and to the self-managed social space XM24 under which our solidarious participation will not lack. We thank again the collectives, the social centers, the associations that from all of Italy, Europe, and North Africa are showing solidarity and we salute you with a promisse that also seems missing and it’s better to say it publicly: there is no Bologna without Laboratorio Crash!, and it’s a promise that we want to mantain all and everybody inside and with any means necessary.

Crash again..!

 

 

Portoguese version

CRASH DE NOVO… POR QUALQUER MEIO NECESSÁRIO!

Esta manhã dois centros sociais ocupados em Bolonha foram despejados. O primeiro foi Làbas, que à noite circulou a voz da iminente recaída repressiva e convocou uma ação defensiva de solidariedade, e o segundo, o nosso, veio simultaneamente e debaixo dos olhos atónitos da vizinhança. Uma dupla repressiva que numa manhã arrancou à cidade dois espaços de autogestão e agregação. Pelo que se vê, a nossa história é longa e afunda as suas raízes na geração pós-G8 em Génova que em Bolonha decidiu de agregar e organizar-se no seio do antagonismo social e da política e cultura radical no Laboratorio Crash! que ao longo dos anos, a sucessão de diversas Juntas e administrações municipais recebeu em resposta à reivindicação de espaços autogeridos das entidades locais só recusa e repressão. A esta política securitária e autoritária nunca ficámos cabisbaixos, e despejo após despejo, confronto após confronto, continuámos sempre a ocupar espaços abandonados da cidade, sejam públicos, sejam privados, metendo-os ao serviço de um laboratório de política antagonista, de cultura radical e alternativa, de agregação juvenil e não só. E assim faremos na falta de resposta à forte vontade que exprime o nosso território de espaços ligados à prática da autogestão e da auto-organização.

Não se pretende fazer uma lista das atividades, dos laboratórios sociais, dos projetos culturais, e dos eventos de diferente índole que no curso de já 17 anos caracterizaram o nosso percurso, mas queremos anunciar que na falta de um espaço fechado de quatro muros e de um tecto, portaremos todo o nosso mundo ao centro da cidade, em cada praça, dia após dia, e a qualquer que seja a hora, juntos com tantas e tantos jovens, e menos jovens, que em diferentes modos participaram e atravessaram (n)a nossa iniciativa. Contudo, seja o centro, seja a periferia estão cheios de edifícios vazios inutilizados como o percurso da luta pelo direito a habitar já assinalou, e é agora justo que sejam dispostos às necessidades do território. Se os poderes municipais quiserem continuar a relacionarem-se com as experiências de ocupação e de autogestão através do uso do cassetete e polícia de choque, repetiremos, se agora não se quer, que decerto não nos façamos intimidar ou preocupar, tanta é a certeza de estar no justo, forte é a consciência de dar satisfação a vontades importantes que levam e pressionam (n)a nossa cidade. E assim será, ocupação após ocupação!

Este despejo do Lab. Crash concretizou-se através de uma antecipação de tutela (antes mesmo de poder se defender, a autoridade já determina o despejo, suprimindo todo o suposto resistente direito à defesa) decidida na magistratura no passado 4 de Agosto. A primeira decisão liminar emanada faz já quase dez anos que foi desfeita, vencemos o processo penal com absolvência de todas e todos os imputados, enquanto o processo civil era visto pelo oficial judicial como se tratasse de um despejo “normal”, o próximo acesso era datado para o 16 de Setembro. A propriedade, no fundo de especulação e investimento Prelios, recusou sempre a vontade de sentar-se à mesa sem garantia de qualquer representante municipal, e assim chegou-se ao despejo de hoje, ordenado pela Procuradoria, atuado por esta conjuntura policial, e possibilitada pela falta de empenho da administração.

Este é o mecanismo de governança que regula o território de Bolonha garantindo aos fundos de especulação imobiliária de arriscarem-se sempre demais, atropelando com grande violência o direito a habitar e subtraindo à cidade espaços reclamados de agregação social e cultural. Esta Bolonha não é a nossa, onde uma minoria garantida do PD (Partido Democrata) especula, esbanja e se arrisca, enquanto a outra, a maioria que ousa auto-organizar-se para poder desenvolver agregações, autogestão, e alternativas, é reprimida e agredida pelas forças de segurança. Nós fazemos parte de uma Bolonha indomável onde excluída/os, jovens, precária/os, operária/os sabem auto-organizar-se e dar batalha para não sofrer mais em silêncio abusos e prepotência do poder, e será esta cidade que na próxima semana irá à praça e às ruas numa nova temporada de conflito social.

Exprimimos solidariedade ao Labas despejado em simultâneo, e ao espaço social autogerido Xm24 sob despejo a quem não faremos faltar a nossa participação solidária. Saudamos os colectivos, os centros sociais, e associações de toda a Itália, Europa e África do Norte que estão mostrando solidariedade e saudamos com uma promessa que também parece faltar e mais vale dizê-la publicamente: não existe uma Bolonha sem Laboratorio Crash!, e é uma promessa que queremos manter todas e todos juntos e com qualquer meio que seja necessário.

Crash again…!

 

 

 

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